Thursday, June 30, 2005

Vidas ...

Acho que somos como um fundo de um rio. Somos o resultado de anos de sedimentarização. E se alguns desses sedimentos vão ficando, outros acabam por ser arrastados pela corrente para dar lugar a novos. E assim vão passando os dias moldados por mãos de luz e de sombra, a que vulgarmente chamamos vida.

3 Comments:

< > said...

:-)

3:40 PM  
< > said...

Gostei muito do teu comentário Carapau e espero encontrar-te por aqui muitas mais vezes, ainda que tenhamos ideias diferentes dos nossos "rios". O meu é um pouco mais sereno em que a superfície é um espelho que contempla o que o rodeia na ânsia de aprender alguma coisa sobre os mistérios do mundo :) Mas isso não significa que seja melhor ou pior, são apenas formas distintas de ver o mundo.

Mais uma vez obrigada pelo teu comentário.

4:08 AM  
< > said...

Sedimeto meu gentil, que te afogaste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Mar eternamente
E viva EU cá no Rio sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde desceste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor molhado
Que já nos pingos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Algua cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Neptuno, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus pingos te levou.


rps
http://fraseseideias.blogspot.com/

Desculpem-me... apeteceu-me!

11:02 AM  

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